OCOMPACTO.COM

parceiro FOLHAPRESS │ O IMPACTO

greco-1024x321-1(1)

parceiro FOLHAPRESS │ O IMPACTO

Search
Close this search box.

Memória: a importância de identificar nossos patrimônios históricos

Antonia do Carmo Marchese, pesquisadora e secretária do Cedoch

Em 2019, quando Mogi Mirim completou 250 anos, (1769-2019) o Cedoch publicou duas colunas com as imagens e legendas das 16 maravilhas da cidade de Mogi Mirim tombadas como Patrimônio Histórico e Cultural para exaltar a importância, serem notados e valorizados.

Publicaremos novamente essas colunas para relembrar os leitores e transeuntes que passaram por cada um deles e devem ter percebido a falta de uma coisa simples, mas necessária em locais como esse. Uma placa de identificação.

Atos como esse permite que as pessoas saibam o nome do edifício, a data em que foi inaugurado, a numeração da lei de tombamento, seu autor e a que se destina e o deixa mais bonito.

Passados cinco anos, as promessas são de que ganharão tal identificação, assim como todos os bustos e monumentos que tiveram suas placas roubadas. Aplausos!

Quando isto acontecer, o Cedoch verá que seus esforços não foram em vão, pois colaborou ao fazer os textos dessas placas que darão a cada local sua identidade, como deve ser quando se tem bens culturais para serem preservados.

Durante o mês de abril, a cidade convive com os restauros de três patrimônios tombados: Coreto Santa Cecília, que buscou a sua cor original; a Igreja Nossa Senhora do Carmo; e a Capela de São Miguel das Almas, do Cemitério Municipal, que terão placas de identificação. Aguardemos!

Vislumbramos com outras iniciativas de restauro, limpeza e identificação do que ainda falta e finalizar a caixa de vidro que vai envolver uma amostra do antiquíssimo muro de taipa do cemitério.

Painel de patrimônios por ordem das datas dos tombamentos:

1 – Antiga Estação da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro (1875): Lei Municipal 1.631 de 29/12/1986. Alterada pela Lei 3.746 de 08/11/2002. Autoria: prefeito Luiz de Amoedo de Campos Netto.

Antiga Estação da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro (Foto: Divulgação)

2 – Pavimentação da Avenida da Saudade: Trecho de paralelepípedos do início do século 20. Início na Rua Dr. Olímpio Ferreira de Brito até o Cemitério Municipal. Lei Municipal 2.244 de 22/11/1991. Autoria: prefeito Romeu Antonio Bordignon

3 – Dependências do Cemitério Municipal: Quadra do Carmo, Muro de Taipa, Mausoléu do Presidente João Theodoro e Capela de São Miguel das Almas (final do século 19). Lei Municipal 3.136 de 12/02/1999. Autoria: prefeito Dr. Paulo de Oliveira e Silva.

4 – Coreto Santa Cecília (1ª metade do século 20): Situado na Praça Rui Barbosa. Lei Municipal 4.219, de 11/09/2006. Autoria da vereadora Marilene Mariotoni.

Coreto Santa Cecília (Foto: Divulgação)

5 – Cálice (Reservatório de Água Flávio Aparecido da Silveira Franco): Década de 1960. Situado na Praça José Schincariol, Zona Oeste. Lei Municipal 4.285 de 10/01/2007. Alterada pela Lei 5.526 de 10/01/2014. Permanece na cor branca. Autoria: vereadora Marcia Rottoli de Oliveira Masotti

6 – Placa de Granito alusiva à Imigração Japonesa e Cerejeiras da Praça Prefeito Jamil Bacar: Lei Municipal 4.556 de 10/03/2008. Autoria: vereadora Marilene Mariottoni.

7 – Edifício do Paço Municipal, Câmara Municipal (alvenaria e móveis do plenário) e Pelourinho (construção de 1959): Lei Municipal 4.735 de 13/03/2009. Autoria: vereador José Fernandes Filho.

8 – Igreja Nossa Senhora do Carmo e seus anexos: construção de 1844, em fase de restauração. Lei 4.812 de 05/08/2009. Autoria: vereadora Marcia Rotolli de Oliveira Masotti.

Igreja Nossa Senhora do Carmo (Foto: Divulgação)

9 – Escola Estadual Coronel Venâncio: fundada em 1900, restaurada em 2015. Realizado pelo Condephaat. Processo 24.929/1986, de 21/07/2010.

10 – Escola Estadual Dr. Oscar Rodrigues Alves: fundada em 1919, restaurada em 2018. Realizado pelo Condephaat. Processo 24.929/1986 de 21/07/2010.

11 – Igreja São Benedito: construção de 1847, restaurada em 2019. Lei Municipal 5.200 de 07/11/2011. Autoria: vereador Cinoê Duzo

Igreja São Benedito (Foto: Divulgação)

12 – Igreja Matriz de São José e Praça São José (entorno da Igreja – construção de 1943, em fase de restauração): Respectivamente, Lei Municipal 5.222 de 15/12/2011, de autoria de Marcia Rotolli de Oliveira Masotti, e Lei 5.309 de 14/08/2012, de autoria do prefeito Carlos Nelson Bueno.

Igreja Matriz de São José e Praça São José (Foto: Divulgação)

13 – Prédio da Subprefeitura de Martim Francisco: antiga estação de trem da Fepasa. Lei Municipal 5523 de 15/01/2014. Autoria: vereador Cinoê Duzo

Subprefeitura de Martim Francisco (Foto: Divulgação)

14 – Mogi Mirim Esporte Clube: considerado como Patrimônio de Natureza Imaterial do Município. Lei Municipal 5693 de 03/07/2015. Gestão: prefeito Luis Gustavo Antunes Stupp.

15 – Prédio da Cadeia Pública (construção de 1924): atual delegacia de polícia. Realizado pelo Condephaat. Despacho Administrativo 5446 de 19/02/2018. Autoria: Cedoch (Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha)

16 – Casarão Rosa: construção entre 1910 a 1930. Tombada a fachada e muro de entrada pela
Lei Municipal 6038 de 17/10/2018. Autoria: Prefeito Carlos Nelson Bueno.

Se você, leitor, gostou desta matéria, compartilhe com seus amigos e familiares o link que ajuda a divulgar nosso trabalho junto ao Cedoch. Muito obrigada!

Cedoch: Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha. Está situado em uma das salas da Biblioteca Pública de Mogi Mirim, na Praça Barão de Rio Branco, 5, Centro.

Confira mais notícias
As mais lidas
Edições semanais

O IMPACTO

Siga a comarca nas redes sociais

Siga A Comarca