Detento vai a pesqueiro durante saída temporária

JORNAL O IMPACTO

Um detento foi recapturado pela Polícia Militar, em Mogi Guaçu, por descumprimento das regras da saída temporária, a popular “saidinha”. A ocorrência foi registrada na noite de domingo (16).

A informação inicial recebida pelos policiais militares era a de que um detento de 22 anos havia rompido a tornozeleira eletrônica. Ao chegar na residência do preso, a PM constatou que a tornozeleira, na verdade, não estava rompida.

Em seguida, porém, a equipe foi informada de que o detento havia deixado Mogi Guaçu rumo a Estiva Gerbi, permanecendo em um pesqueiro por um período de três horas. Este comportamento configurou o descumprimento das exigências da saída temporária.

Segundo portaria que rege o assunto, após deixarem os presídios para cumprirem o período da “saidinha”, os presos não podem sair de suas respectivas cidades. Consumir bebidas alcoólicas, frequentar bares, boates ou envolver-se em brigas também são práticas proibidas. Durante o período noturno, também não podem deixar suas casas.

O detento de 22 anos foi conduzido ao Pronto-Socorro de Aguaí para a obtenção de laudo médico e, posteriormente, apresentado no CDP (Centro de Detenção Provisória) da mesma cidade, onde permaneceu à disposição da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária).

MAIS UM
Horas antes, uma ocorrência semelhante havia sido registrada em Mogi Mirim. Na madrugada de sábado (15), a Polícia Militar avistou um indivíduo de 29 anos em um local conhecido por tráfico de drogas.

Diante da suspeita, os policiais realizaram a abordagem e, embora nada de ilícito tenha sido encontrado, a consulta ao Copom revelou que ele estava usufruindo o benefício da saída temporária.

O detento, portanto, estava infringindo as medidas restritivas, como estar fora de sua residência após às 19h e ter ingerido bebida alcoólica, apresentando sinais de embriaguez, como fala pastosa e odor etílico.

Ele foi, então, conduzido inicialmente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para a obtenção de laudo médico. Posteriormente, foi levado ao CDP de Aguaí.

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