Filho do presidente do MMEC é acusado de disparar arma de fogo

JORNAL O IMPACTO

Membro do Conselho Deliberativo do Mogi Mirim, Diego Santos de Oliveira será investigado pela Polícia Civil por disparo de arma de fogo, após discutir com torcedores insatisfeitos com a administração do presidente Luiz Henrique de Oliveira. O caso ocorreu no final da tarde de sábado (24), após a derrota do Mogi para o Vocem, por 2 a 1, no Estádio Vail Chaves, pelo Campeonato Paulista Sub20. Diego é filho de Luiz Henrique.

Segundo informações prestadas à Polícia Civil por uma testemunha, a confusão teve início na saída dos torcedores do estádio, quando um deles chutou uma lixeira. Nesse momento, de acordo com o relato, Diego veio abordar os torcedores e questionar se estavam danificando o seu carro, o que foi negado. No entanto, teve início uma série de críticas sobre a gestão do clube.

Foi quando, segundo a testemunha, Diego sacou o revólver. Ele ainda teria apontado a arma de fogo na direção de um dos torcedores e, em seguida, disparado três vezes para o alto. A testemunha afirmou também que havia “vários torcedores” no local nesse momento, incluindo mulheres e crianças. Um vídeo compartilhado posteriormente nas redes sociais mostra o momento final da discussão.

A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não localizou Diego. Os policiais orientaram os torcedores a procurar a Polícia Civil. Um boletim de ocorrência foi feito no dia seguinte e o caso foi registrado como ameaça e disparo de arma de fogo no plantão da Delegacia Seccional de Mogi Guaçu. A súmula da partida não faz menção ao tumulto.

Para O IMPACTO, a Federação Paulista de Futebol (FPF) se limitou a dizer que o caso será encaminhado ao Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo e para a Corregedoria e o Comitê de Ética da Federação.

CASO DE POLÍCIA
Não é novidade que tumultos iniciados no Estádio Vail Chaves terminem na delegacia. No ano passado, o caso de maior repercussão foi quando seguranças contratados pelo presidente Luiz Oliveira expulsaram jogadores da empresa WKM dos alojamentos, durante a madrugada.

Além de Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, a ocorrência envolveu o Conselho Tutelar, visto que havia menores de idade entre os jogadores. O caso também foi enviado ao Ministério Público e ganhou repercussão na mídia regional e até nacional, sendo noticiado por portais de notícias como G1 e UOL.

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